Israel
Um conflito que dura décadas! Israel em Guerra!
Israel x Palestina
Um conflito por terras, água e territórios. No conflito, surtem grupos extremistas, que passaram a ser terroristas do lado do palestinos.
Israel em guerra!
Evolução da ocupação dos territórios pelos israelenses no território da Palestina, desde o início do século XX.
Resumo da Cisjordânia
A Cisjordânia é um território em forma de feijão localizado a oeste do rio Jordão. É habitada principalmente por palestinos, mas é controlada militarmente por Israel.
Em 1993, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram os acordos de Oslo, que previam a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. No entanto, os acordos não foram plenamente implementados e o conflito palestino-israelense continua.
A Cisjordânia está dividida em três áreas:
Área A (18%): Sob controle palestino. A AP controla a maioria dos assuntos, incluindo segurança interna, administração e assuntos civis.
Área B (22%): Controle conjunto israelense-palestino. A AP é responsável pela educação, saúde e economia, mas Israel mantém controle total da segurança externa.
Área C (60%): Sob controle israelense. Israel mantém controle total sobre todos os assuntos, incluindo segurança, planejamento e construção.
A Área C é a maior parte da Cisjordânia e inclui a maioria das áreas estratégicas, como estradas, assentamentos israelenses e terras agrícolas.
O controle israelense da Área C é um obstáculo para a criação de um Estado palestino viável.
Resumo didático
A Cisjordânia é um território disputado entre Israel e os palestinos.
Em 1993, Israel e a OLP assinaram os acordos de Oslo, que previam a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. No entanto, os acordos não foram plenamente implementados e o conflito palestino-israelense continua.
A Cisjordânia está dividida em três áreas:
Área A: Sob controle palestino.
Área B: Controle conjunto israelense-palestino.
Área C: Sob controle israelense.
A Área C é a maior parte da Cisjordânia e inclui a maioria das áreas estratégicas. O controle israelense da Área C é um obstáculo para a criação de um Estado palestino viável.
Explicação adicional
A Cisjordânia é um território disputado há séculos. Os palestinos reivindicam a região como parte de seu Estado nacional, enquanto os israelenses afirmam que a Cisjordânia é parte de seu território histórico.
Os acordos de Oslo foram um passo importante para a resolução do conflito, mas eles não foram suficientes para resolver todas as questões. A falta de implementação dos acordos, juntamente com a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia, levaram a um impasse no processo de paz.
A criação de um Estado palestino viável na Cisjordânia é um desafio complexo. Para que um Estado palestino seja viável, ele precisaria controlar a maior parte da Cisjordânia, incluindo as áreas estratégicas. No entanto, o controle israelense da Área C torna difícil a criação de um Estado palestino viável.
A solução do conflito palestino-israelense é uma questão complexa e delicada. Não há solução fácil, mas é importante que as partes envolvidas continuem a dialogar e buscar uma solução que seja justa e sustentável para ambas as partes.
Palestina e o Império Otomano
No século XVI, o Império Otomano, liderado pelo sultão Selim I, conquistou a Palestina, então parte do Império Mameluco. A Palestina, que inclui áreas que hoje são Israel, Palestina e Jordânia, permaneceu sob domínio otomano por vários séculos.
Durante o domínio otomano, houve períodos de estabilidade, mas também conflitos e tensões inter-religiosas entre as comunidades judaicas, cristãs e muçulmanas na região. Os otomanos governaram a Palestina até o final da Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano foi derrotado pelas forças aliadas, incluindo o Reino Unido.
Após a guerra, o Império Otomano foi desmantelado e o Território da Palestina ficou sob o domínio britânico de acordo com o Mandato Britânico da Liga das Nações. Este período marcou o início de conflitos crescentes entre a comunidade judaica sionista, que buscava estabelecer um Estado judeu na Palestina, e a população árabe, que se opunha à imigração judaica e à criação de um Estado judeu na região.
Em 1947, as Nações Unidas propuseram um plano de partição que dividiria a Palestina em dois estados, um judeu e um árabe, com Jerusalém sob administração internacional. Os líderes árabes rejeitaram o plano, enquanto os líderes judeus aceitaram. Isso levou ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948 e ao início do conflito árabe-israelense, que continua até os dias atuais.
Outros mapas para entender o conflito:
Resumo da história do país Israel
Antiguidade: A história de Israel remonta a milhares de anos, com raízes na Antiguidade. A terra que agora é Israel tem sido habitada desde tempos pré-históricos. Na Bíblia, Israel é mencionado como a terra prometida aos descendentes de Abraão.
Período Bíblico: O período bíblico é marcado pelos eventos narrados no Antigo Testamento da Bíblia, incluindo a fuga dos israelitas do Egito, liderada por Moisés, e a subsequente conquista da Terra Prometida sob a liderança de Josué. O Reino Unido de Israel foi estabelecido, com reis notáveis como Davi e Salomão.
Dominações Estrangeiras: Israel foi posteriormente conquistado por várias potências estrangeiras, incluindo os assírios, babilônios, persas, gregos e romanos. Durante esse período, houve diásporas e retornos à terra de Israel.
Diáspora Judaica: Após a destruição do Segundo Templo de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C., os judeus foram dispersos pelo mundo em uma diáspora que durou séculos.
Sionismo: No final do século 19, surgiu um movimento chamado sionismo, que buscava o estabelecimento de um estado judeu na Palestina, então parte do Império Otomano.
Mandato Britânico: Após a Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações concedeu à Grã-Bretanha um mandato sobre a Palestina. Durante esse período, o conflito entre árabes e judeus aumentou devido à imigração judaica para a região.
Fundação de Israel: Em 1947, as Nações Unidas propuseram um plano de partilha da Palestina, que foi aceito pelos líderes judeus, mas rejeitado pelos líderes árabes. Em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel foi proclamado, resultando em uma guerra com os países árabes vizinhos.
Guerras e Conflitos: Desde então, Israel esteve envolvido em vários conflitos com os países árabes vizinhos, incluindo a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973). Além disso, o conflito israelo-palestino tem sido uma questão central na região, com disputas territoriais e tensões contínuas.
Desenvolvimento e Conquistas: Apesar dos desafios constantes, Israel se desenvolveu como uma democracia moderna e uma economia avançada. O país é conhecido por suas conquistas científicas, tecnológicas e culturais.
Resumo sobre o povo Palestino
Antiguidade: A região histórica da Palestina tem sido habitada há milhares de anos. Na antiguidade, foi o lar de várias civilizações, incluindo os cananeus, filisteus, hebreus, romanos e bizantinos.
Dominações Estrangeiras: Assim como Israel, a Palestina também foi conquistada por várias potências estrangeiras ao longo dos séculos, incluindo os romanos, bizantinos, árabes muçulmanos, cruzados, otomanos e britânicos.
Diáspora Palestina: Durante o Mandato Britânico na Palestina, que durou de 1920 a 1948, a migração judaica aumentou, levando a tensões significativas entre a comunidade judaica e a árabe na região. A criação do Estado de Israel em 1948 levou a uma guerra entre os estados árabes e Israel, resultando em um êxodo palestino conhecido como Nakba (catástrofe em árabe), no qual centenas de milhares de palestinos foram deslocados ou fugiram de suas casas.
Refugiados Palestinos: Após a guerra de 1948, muitos palestinos se tornaram refugiados, espalhando-se por países vizinhos e pelo mundo. Os campos de refugiados palestinos foram estabelecidos em várias nações vizinhas, como Jordânia, Líbano e Síria, onde os palestinos vivem até hoje.
Conflitos e Ocupação: Desde a fundação de Israel, houve vários conflitos armados entre israelenses e palestinos, bem como ocupações israelenses de territórios palestinos, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Esse conflito levou a numerosas negociações de paz, mas uma solução duradoura ainda não foi alcançada.
Movimento de Resistência: O povo palestino tem sido ativo em seu movimento de resistência contra a ocupação israelense. Grupos palestinos, como a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), têm buscado o reconhecimento internacional e a criação de um estado palestino independente ao lado de Israel.
Negociações de Paz: Houve várias tentativas de negociações de paz entre israelenses e palestinos, com acordos como os Acordos de Oslo (1993) visando uma solução de dois estados, onde Israel e Palestina coexistiriam lado a lado. No entanto, o progresso tem sido interrompido por várias questões, incluindo disputas territoriais, assentamentos israelenses e o status de Jerusalém.
Palestinos e judeus são grupos étnicos distintos com raízes históricas na mesma região geográfica, mas eles não são parentes diretos no sentido genético ou genealógico. Ambos os grupos são semitas, pertencendo ao grupo etnolinguístico semita, que também inclui árabes, assírios e outros grupos.
Os judeus têm uma conexão histórica e religiosa com a Terra de Israel, que inclui a Palestina, como mencionado na Bíblia e em outras escrituras sagradas judaicas. Os palestinos são principalmente árabes que habitam a região da Palestina, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e áreas de Israel. A maioria dos palestinos é muçulmana, mas também há comunidades cristãs e outras minorias religiosas.
As diferenças culturais e religiosas entre judeus e palestinos têm sido uma fonte de conflito na região, mas também é importante reconhecer que há uma diversidade de opiniões e perspectivas dentro de cada grupo. O conflito israelo-palestino é multifacetado e envolve questões políticas, territoriais e históricas complexas.