Um conflito por terras, água e territórios. No conflito, surtem grupos extremistas, que passaram a ser terroristas do lado do palestinos.
A Cisjordânia é um território em forma de feijão localizado a oeste do rio Jordão. É habitada principalmente por palestinos, mas é controlada militarmente por Israel.
Em 1993, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram os acordos de Oslo, que previam a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. No entanto, os acordos não foram plenamente implementados e o conflito palestino-israelense continua.
A Cisjordânia está dividida em três áreas:
Área A (18%): Sob controle palestino. A AP controla a maioria dos assuntos, incluindo segurança interna, administração e assuntos civis.
Área B (22%): Controle conjunto israelense-palestino. A AP é responsável pela educação, saúde e economia, mas Israel mantém controle total da segurança externa.
Área C (60%): Sob controle israelense. Israel mantém controle total sobre todos os assuntos, incluindo segurança, planejamento e construção.
A Área C é a maior parte da Cisjordânia e inclui a maioria das áreas estratégicas, como estradas, assentamentos israelenses e terras agrícolas.
O controle israelense da Área C é um obstáculo para a criação de um Estado palestino viável.
Resumo didático
A Cisjordânia é um território disputado entre Israel e os palestinos.
Em 1993, Israel e a OLP assinaram os acordos de Oslo, que previam a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. No entanto, os acordos não foram plenamente implementados e o conflito palestino-israelense continua.
A Cisjordânia está dividida em três áreas:
Área A: Sob controle palestino.
Área B: Controle conjunto israelense-palestino.
Área C: Sob controle israelense.
A Área C é a maior parte da Cisjordânia e inclui a maioria das áreas estratégicas. O controle israelense da Área C é um obstáculo para a criação de um Estado palestino viável.
Explicação adicional
A Cisjordânia é um território disputado há séculos. Os palestinos reivindicam a região como parte de seu Estado nacional, enquanto os israelenses afirmam que a Cisjordânia é parte de seu território histórico.
Os acordos de Oslo foram um passo importante para a resolução do conflito, mas eles não foram suficientes para resolver todas as questões. A falta de implementação dos acordos, juntamente com a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia, levaram a um impasse no processo de paz.
A criação de um Estado palestino viável na Cisjordânia é um desafio complexo. Para que um Estado palestino seja viável, ele precisaria controlar a maior parte da Cisjordânia, incluindo as áreas estratégicas. No entanto, o controle israelense da Área C torna difícil a criação de um Estado palestino viável.
A solução do conflito palestino-israelense é uma questão complexa e delicada. Não há solução fácil, mas é importante que as partes envolvidas continuem a dialogar e buscar uma solução que seja justa e sustentável para ambas as partes.
Palestina e o Império Otomano
No século XVI, o Império Otomano, liderado pelo sultão Selim I, conquistou a Palestina, então parte do Império Mameluco. A Palestina, que inclui áreas que hoje são Israel, Palestina e Jordânia, permaneceu sob domínio otomano por vários séculos.
Durante o domínio otomano, houve períodos de estabilidade, mas também conflitos e tensões inter-religiosas entre as comunidades judaicas, cristãs e muçulmanas na região. Os otomanos governaram a Palestina até o final da Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano foi derrotado pelas forças aliadas, incluindo o Reino Unido.
Após a guerra, o Império Otomano foi desmantelado e o Território da Palestina ficou sob o domínio britânico de acordo com o Mandato Britânico da Liga das Nações. Este período marcou o início de conflitos crescentes entre a comunidade judaica sionista, que buscava estabelecer um Estado judeu na Palestina, e a população árabe, que se opunha à imigração judaica e à criação de um Estado judeu na região.
Em 1947, as Nações Unidas propuseram um plano de partição que dividiria a Palestina em dois estados, um judeu e um árabe, com Jerusalém sob administração internacional. Os líderes árabes rejeitaram o plano, enquanto os líderes judeus aceitaram. Isso levou ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948 e ao início do conflito árabe-israelense, que continua até os dias atuais.
Palestinos e judeus são grupos étnicos distintos com raízes históricas na mesma região geográfica, mas eles não são parentes diretos no sentido genético ou genealógico. Ambos os grupos são semitas, pertencendo ao grupo etnolinguístico semita, que também inclui árabes, assírios e outros grupos.
Os judeus têm uma conexão histórica e religiosa com a Terra de Israel, que inclui a Palestina, como mencionado na Bíblia e em outras escrituras sagradas judaicas. Os palestinos são principalmente árabes que habitam a região da Palestina, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e áreas de Israel. A maioria dos palestinos é muçulmana, mas também há comunidades cristãs e outras minorias religiosas.
As diferenças culturais e religiosas entre judeus e palestinos têm sido uma fonte de conflito na região, mas também é importante reconhecer que há uma diversidade de opiniões e perspectivas dentro de cada grupo. O conflito israelo-palestino é multifacetado e envolve questões políticas, territoriais e históricas complexas.