Introdução:
A aula explora como a globalização impacta os processos produtivos e o comércio em diferentes escalas.
A partir do exemplo de um tênis, investigar a origem dos produtos e os fluxos globais que os integram.
Redes e Fluxos:
A globalização intensifica as trocas de mercadorias, serviços, capitais, informações e pessoas no espaço mundial.
Essas trocas são organizadas por redes e fluxos, como os fluxos materiais (comércio).
Globalização e o Comércio Mundial:
A produção descentralizada e a integração comercial são características marcantes da globalização.
Empresas multinacionais investem em fábricas em diversos países, impulsionando o comércio internacional.
O exemplo de uma marca de tênis ilustra esse processo, com produção majoritariamente em países asiáticos.
Geopolítica em Contexto:
A globalização redefine as relações geopolíticas entre países.
A origem das matérias-primas e a localização das fábricas moldam a geopolítica da produção.
O Paraná, por exemplo, exporta calcário, matéria-prima importante para a produção de cal. Mas também exporta o cimento, que é um produto industrializado.
Processo Produtivo:
O processo produtivo se inicia com a extração de matérias-primas em diferentes partes do mundo.
Essas matérias-primas são transformadas em peças e, posteriormente, em produtos finais em linhas de montagem.
A produção de um iPhone, por exemplo, envolve uma complexa cadeia global de valor.
A Importância das Relações Internacionais:
As relações internacionais são cruciais para o desenvolvimento das indústrias.
Elas facilitam o acesso a mercados globais, oportunidades de colaboração e troca de conhecimento.
Mudanças no Cenário Global:
A China, antes vista como a "fábrica do mundo", agora desenvolve marcas próprias que competem no mercado global.
O comércio internacional online revolucionou as transações, derrubando barreiras geográficas e criando novos desafios.
E-commerce e o Comércio Internacional:
O e-commerce facilita o acesso a produtos e serviços de todo o mundo.
No entanto, pode prejudicar os comerciantes locais que não possuem competitividade global.
Acordos comerciais, como os entre Brasil e China, incentivam a instalação de empresas transnacionais no país.
Conclusão:
A globalização redefine a organização da produção e do comércio em escala global.
As consequências regionais da globalização são complexas e exigem uma análise crítica e contextualizada.
Recursos Adicionais:
Caderno 01 de LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS: https://acervodigital.educacao.pr.gov.br/pages/download.php?direct=1&noattach=true&ref=55643&ext=pdf&k=0e26b39e7d
Imagens: https://www.perunning.com.br/para-o-corredor-quanto-mais-colorido-melhor/, https://www.espacotenis.com.br/nike, https://brasilescola.uol.com.br/geografia/redes-geograficas.htm, etc.
Artigos e reportagens sobre a globalização e seus impactos.
Sobre o cimento brasileiro:
O Brasil exporta cimento para outros países, mas em quantidades relativamente pequenas, representando cerca de 0,25% da produção nacional. Em 2023, os principais destinos das exportações brasileiras de cimento foram:
Paraguai: 53,4% do valor total exportado
Bolívia: 34,9% do valor total exportado
Uruguai: 4,7% do valor total exportado
Argentina: 3,2% do valor total exportado
Estados Unidos: 2,2% do valor total exportado
Outros países que também importaram cimento do Brasil em 2023 incluem Chile, Guiana, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Angola, Moçambique e Cabo Verde.
Os principais tipos de cimento exportados pelo Brasil são:
Clinkers: 55,27% do volume total exportado
Cimento Portland comum: 40,6% do volume total exportado
Vale destacar que o Brasil também importa cimento de outros países, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Egito, Argélia e Tunísia. No entanto, o volume de importação é muito menor do que o volume de exportação.
Fatores que influenciam as exportações de cimento:
Custos logísticos: O Brasil é um país extenso, o que aumenta os custos de transporte do cimento para os portos.
Competitividade: O Brasil compete com outros grandes produtores de cimento, como China, Índia e Estados Unidos.
Câmbio: A desvalorização do real pode estimular as exportações de cimento.
Perspectivas para o futuro:
As perspectivas para as exportações de cimento do Brasil são positivas. A demanda por cimento deve crescer nos próximos anos, impulsionada pelo crescimento da economia global e pela necessidade de infraestrutura em países em desenvolvimento. O Brasil está bem posicionado para atender a essa demanda, pois possui uma grande capacidade de produção de cimento e um bom histórico de qualidade.
Fontes de informação:
Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC): https://www.snic.org.br/
Ministério de Minas e Energia (MME): https://www.gov.br/mme/pt-br
Apex-Brasil: https://www.apexbrasil.com.br/